A CERES ajudou a alavancar o turismo em Penedo. Hoje, Penedo é o segundo local do Estado com maior
concentração hoteleira, perdendo apenas para a cidade do Rio de Janeiro.
Além da hotelaria, Penedo conta também com uma excelente rede de
restaurantes, com cardápios variados e de várias influências, apreciados
por famílias da região que costumam almoçar nos finais de semana. A
tradição artística e artesanal dos finlandeses também se desenvolveu e
são inúmeras as lojinhas de produtos artesanais, além de pintores e
tapeceiros.
Na Serrinha do Alambari nossa rede tem total respeito pelas árvores. Uma das grandes preocupações da CERES é evitar o desmatamento. Para isso, em breve estará substituindo os cabos de alguns trechos da rede por um único cabo compacto, encapado, que custa um pouco mais caro, mas permite que se preserve muito as árvores da necessidade de poda. A Serrinha é o ramal em que este cuidado é redobrado. Há 10 anos, a região foi decretada, pelo governo federal, APA (Área de Proteção Ambiental). Como se trata de área pouco habitada, a Serrinha pôde contar com um planejamento mais rigoroso de sua ocupação. A Serrinha é um lugar sossegado, um vale estreito e profundo por entre os braços da montanha, sem a agitação de Penedo e Visconde de Mauá, com pequenas pousadas e restaurantes caseiros, criações de trutas, abelhas, cavalos e gado leiteiro.
A marca de um alambique centenário. Área de uma antiga fazenda de um português onde havia uma capela e um alambique, a região da Capelinha acabou conhecida pela cachaça que traz no seu rótulo a referência à antiga capela. A fazenda foi uma das primeiras cooperadas da CERES. A área da Capelinha se resume a um pequeno povoado e várias propriedades rurais que ficam num belo vale no sopé da subida da serra de Mauá cortado pelo rio Pirapetinga. Além da pecuária, a Capelinha cultiva muitas hortas e um pesque e pague, o Recanto do Tambaqui.
O velho caminho de tropeiros ganhou um moderno laticínio. A estrada que desce de Visconde de Mauá em direção ao Rio Preto era, no início do século, uma trilha por onde os tropeiros de alguns cantões do sul de Minas – como Alagoa e Francês do Carvalho – levavam queijos e outros produtos para venderem em Resende. Neste caminho foram surgindo alguns pontos de pouso, de pernoite para os tropeiros, que, com o tempo, transformaram-se nos povoados de Campo Alegre e Rio Preto.
Em Rio Preto a CERES também se esforça para preservar as belezas naturais e evitar a poda das árvores. No ramal da Companhia são atendidos vários consumidores do Estado de Minas Gerais – no município de Bocaina de Minas, distrito de Mirantão – que, na época em que chegamos com a energia, não tinham ainda a opção da CEMIG.
Antes da construção da via Dutra, em 1950, a antiga estrada Rio-São Paulo passava por Areias, Bananal e as outras chamadas “cidades mortas”. A ligação de Resende com aquela estrada se dava através da estradinha de terra do Riachuelo, pontilhada de fazendas de gado leiteiro e de corte. Naquele tempo, uma das fazendas de maior atividade era a “Aliança”.
A energia trazida pela CERES modernizou bastante a região. A chegada da luz elétrica auxiliou os métodos de criação e ordenha, instituindo os métodos eletrônicos. A região prossegue com sua vocação leiteira, quebrada apenas pela
fazenda “Pindorama”, que integra atividades rurais ao moderno turismo ecológico. Nosso ramal do Riachuelo vai até perto de Formoso, atendendo a uma fazenda que já está dentro do Estado de São Paulo e que, na ocasião, não recebia o atendimento da concessionária daquele Estado.
A estrada da Boca do Leão fazia a ligação de Resende com Barra Mansa antes do surgimento da Via Dutra. É também uma área de pequenas propriedades rurais, porém, mais pobres e mais raras do que nos outros ramais. O acesso à estrada se dá por uma das áreas mais pobres de Resende, os bairros de Vicentina e Santo Amaro. Aqui, a atividade leiteira se dá ainda de forma bastante rudimentar, possivelmente o maior exemplo do caráter social do trabalho de nossa cooperativa, pois o retorno financeiro deste ramal não justificaria, do ponto de vista de uma empresa puramente mercantil, o investimento que tem deve ser feito nele.
Visconde de Mauá é uma região de belezas naturais, montanhas, bosque de araucárias (o pinheiro brasileiro), cachoeiras e rios cristalinos, onde o canto dos pássaros, o clima ameno e a natureza viva são um convite ao descanso.Visconde de Mauá é uma região de belezas naturais, montanhas, bosque de araucárias (o pinheiro brasileiro), cachoeiras e rios cristalinos, onde o canto dos pássaros, o clima ameno e a natureza viva são um convite ao descanso.
Possui locais esplêndidos para a prática de esportes como o voo livre, canoagem, trilhas, mountainboard e mountain bike.